Apaixonado por tudo, exceto capoeira…
O mestre Diego Ribas, o Obi-Wan Kenobi do Flamengo, mesmo aposentado, ainda move montanhas (ou pelo menos, pilhas de pipoca) para assistir aos desafios do Mengão. Com um binóculo digno de um pirata, ele não tira o olho do campo. Mas seu sonho secreto não é ser técnico agora – ele prefere ser o Yoda, treinando nos bastidores com a paciência de quem faz tricô, mas com a intensidade de um samba-enredo em pleno desfile.
Enquanto isso, Ribas está ocupado demais sendo um faz-tudo: ele é um oráculo do futebol, uma mistura de mentor, palestrante e dono da barraca de mais-café-na-veia. Nada muito coisa pouca para alguém que idolatra Filipe Luís como se ele fosse um chef francês convertendo quem nunca fritou um ovo em mestres da culinária esportiva. “É gol, chef!”, ele poderia ouvir do comentarista animado, aplaudindo cada movimento do técnico rubro-negro na cozinha tática.
Diego Ribas, com uma ficha técnica capaz de fazer inveja até ao ninja de Mortal Kombat, vestiu o manto do Flamengo com dignidade durante sete anos que mais pareceram 70. O homem acumulou títulos como quem coleciona tazos: Libertadores, Brasileiros, Copas e mais Cariocas do que tem mosquitos no verão do Rio! E neste domingo, ele estará lá, pronto para derramar suor (e lágrimas de emoção?) ao ver o Mengão enfrentar o Corinthians, garantido que, no Coluna do Fla TV, nem o jogo, nem o sinal, vão cair.