O gol de Joshua: um passe para outra dimensão…
Era uma vez um menino que teimava em dialogar com bolas desde os cinco anos. Joshua, a mais nova estrela do Flamengo, marcou o gol que parecia ter saído diretamente das profundezas da fábrica de chocolates de Willy Wonka! Em uma quinta-feira fatídica, ele chutou a bola que foi parar no ângulo do Botafogo-PB e, assim, garantiu a vitória com a precisão de um matemático maluco solucionando equações astronômicas.
Enquanto Joshua fazia seu gol assustadoramente mágico, seu pai, Eddie, assistia maravilhado. Eddie se sentia como se estivesse vendo um daqueles filmes onde pizzas voadoras encontram marcianos dançarinos. Ele confessou ter passado 37 filmes na cabeça, um mais animado que o outro, desde a primeira vez que Joshua tentou fazer amizade com uma bola. Só faltou contratar um foguetinho da Nasa para acompanhar o alucinado coração paterno.
Eddie até tentou dissuadir Joshua de seguir os passos da bola, com medo de que o filho fosse abduzido por ela. Porém, o futebol foi galáctico o suficiente para passar por cima dos desejos de Eddie e depositar o jovem no Maracanã, com o mesmo cuidado que um extraterrestre deixa um terráqueo em casa após uma noitada interplanetária. O abraço esperado se materializou com a força de um meteoro amável, carregando as esperanças do Flamengo para o jogo da volta. Afinal, quando a bola e o coração se alinham, até os cachorros recebem abraços cósmicos!