A estrela que brilha azul e vermelho ao mesmo tempo…

O duelo de gigantes no Mineirão virou uma ópera cômica digna de um Oscar futebolístico. Após entrar em cena como um ninja atrasado, Gabigol fez um gol de última hora, como se fosse a cereja do bolo em um churrasco de sardinha! A torcida do Flamengo quase caiu dura quando ele, agora um Cruzeirense, decidiu ficar em silêncio absoluto após balançar as redes, como se estivesse em um retiro espiritual em Tirol.

Após desmantelar o ânimo do Flamengo, Gabigol declarou seu amor eterno como um poeta à moda antiga sem nunca esquecer seu Rubro-Negro querido. Contudo, ele não perdeu a chance de dar aquela espetada amistosa no ex-presida Landim. Trocando bravos ‘eu te amo’ por Cruzeiro e Flamengo, nosso herói da massa provou que o coração do torcedor, um verdadeiro camaleão emocional, não resiste a um bom drama de novela das oito.

E dessa tragi-comédia futebolística, Gabigol, um homem de muitas equipes e mais estrelas do que um presépio em Copa, saiu triunfante, mostrando que a combinação de talento e um Papai do Céu orgulhoso sempre joga junto. Como ele mesmo diria, “Se eu tenho ou não uma estrela? Talvez uma constelação!”