Quando Gabigol virou trapezista e Rossi coreógrafo…

Em uma noite que mais parecia um espetáculo circense, Gabigol, o trapezista de chuteiras, conseguiu transformar um simples rebote no Mineirão em uma dança dramática com Rossi, o poeta do gol. No último ato, o Flamengo e o Cruzeiro estavam empatados, até que o pênalti foi marcado. Gabigol, que havia acabado de sair do banco como um mágico saindo da cartola, converteu a falta com a precisão de um arremesso de nariz vermelho de palhaço!

É claro que Rossi não deixou barato. O goleiro, que mais parecia um dançarino aquático tentando emergir do oceano, acertou o canto e defendeu o chute inicial, mas o rebote estava mais escorregadio que sabonete no chuveiro. Sem conseguir reagir a tempo, assistiu como se tivesse sido hipnotizado enquanto Gabigol, dançando como se estivesse sobre areia movediça, empurrava a bola para o fundo das redes. Um detalhe miudinho, como uma pipoquinha que cai atrás do sofá, separou Rossi de ser herói no mito.

Com essa derrota teatral, o Flamengo topou com a realidade, estagnando na segunda posição do Brasileirão. Mas os rubro-negros não têm tempo para lamentar, pois vem aí mais uma apresentação digna de Oscar: o confronto sul-americano contra o Central Córdoba, na Libertadores. A cena mais esperada? Rossi, pronto para sua próxima coreografia de defesas impossíveis. Pipocas prontas!