Botafoguenses e o Choro de Novembro…

Ah, o clássico carioca! Antes mesmo da bola saltitar como pipoca no Maracanã, o Botafogo já deu início ao tradicional “chororô”, preocupadíssimo com a segurança do estádio. É como se o Maracanã fosse a casa da vovó que, segundo a lenda, vive assombrada por fantasmas botafoguenses de finais perdidas. Mas calma lá, o Fla-Flu Serviços S.A. deu seu grito de guerra, garantindo que tudo estava mais seguro que almoço de domingo na casa da sogra.

O Maracanã, nosso coliseu tropical, foi declarado seguro por 500 agentes de segurança que atuam como verdadeiros gladiadores romanos. O BEPE, com mais carros do que um desfile de escola de samba, promete que dividir as torcidas é a coisa mais sagrada desde a invenção da feijoada. Os botafoguenses terão sua fatia de pizza no setor Sul; enquanto isso, os rubro-negros ocuparão o resto do território como formiga no açucareiro.

Com a certeza de que o Maracanã não é um campo minado, mas sim um palco fabuloso, os torcedores são convidados a se deliciarem com essa ópera do esporte. Entre narrações animadas e corações palpitantes, nada pode impedir que o flamenguista Rafa Penido cante suas crônicas para milhões de ouvidos atentos. E lá vamos nós, flamenguistas e botafoguenses, para mais um capítulo desse drama épico chamado futebol. Que comece o espetáculo!