Quando Zico virou Zeus da Libertadores…

Imaginemos uma máquina do tempo com feijoada, caipirinha e samba tocando a todo vapor! Em 23 de novembro de 1981, o Flamengo, um verdadeiro foguete rubro-negro, decolou para o espaço sideral da glória ao conquistar sua primeira Libertadores. Zico, o Pelé de bigode, mandou um churrasco de gols e despachou o Cobreloa para casa com um sonoro 2 a 0 no Estádio Centenário. Seria um dia tão importante que os relógios no Brasil passaram a marcar alegria a partir dessa data.

Mas peraí, antes que você pense que foi só festança, vamos ao drama! O Atlético-MG, mais nervoso que churrasco em grelha furada, decidiu pelo modo UFC nos gramados. O juiz José Roberto Wright, que mais parecia juiz de boxe, distribuiu mais vermelhos que promoção de fim de ano. No fim das contas, vencer por WO foi tão inusitado quanto churrasco sem farofa. É, meus amigos, o Flamengo estava determinado a pintar a América de vermelho e preto com requintes de cinema!

A grande decisão foi uma novela ao estilo “Vale tudo, só não vale cair no chão”. Nossos heróis enfrentaram não só o time adversário, mas também um batalhão de policiais dignos de filme de ação! Após a revanche épica em solo uruguaio, Zico, o maestro supremo, anotou novamente e fez o título pousar no aeroporto da gávea. Anselmo, o ‘Rocky Balboa’ do time, adotou o papel de justiceiro, garantindo que até a última treta fosse resolvida. Ah, Flamengo! Essa saga terá sempre um lugar especial no coração rubro-negro. Afinal, não foi uma simples vitória, foi quase um capítulo do “Game of Thrones” ao ritmo de bossa nova!