Ansiedade e milagres na saga rubro-negra…
Ah, o Flamengo e suas sagas tão dramáticas quanto novela das oito! Pois bem, nesta quarta-feira, contra o Deportivo Táchira, parecia que o elenco rubro-negro estava num daqueles tabuleiros mágicos, tentando mover peças enquanto mergulhados na areia movediça da ansiedade. Os homens de Filipe Luís penaram para achar um buraco na muralha venezuelana, que mais parecia o muro das lamentações. Foi aí que o fabuloso Léo Pereira resolveu fazer das suas e marcou o gol da partida aos 21 minutos do segundo tempo, salvando a pátria com a classe de um maestro de charanga.
Mas como tudo que é épico tem seu clímax, no último sopro do apito, os venezuelanos decidiram que era hora de um ataque digno de maracatu. A bola foi parar no pé de Lucas Cano. Com a calmaria de quem tenta andar de bicicleta em pista de dança cheia de dominós, o atacante teve sua chance de ouro, mas quem estava lá? O goleiro Agustín Rossi, avacalhando as leis da física com uma defesa milagrosa, que fez São Jorge pular do seu cavalo para aplaudir!
No entanto, calma lá! Antes que meus queridos leitores pensem que esse show foi apenas drama vazio, meu rubro-negro querido garantiu seu lugar nas oitavas com 11 pontos. O Flamengo agora aguarda ansiosamente – mais ou menos como criança na noite de Natal – o sorteio que definirá seu próximo oponente. Resistam corações, que vão precisar estar bem preparados para o que vem por aí!