No Fla, até número de camisa é pedido especial!…

No reino dos gramados, onde as camisas são tão valiosas quanto medalhas olímpicas de ouro extraídas por duendes, Juninho se aventura com o número 23 reluzente em suas costas. O atacante fugiu das colinas mágicas do Azerbaijão, onde fazia chover gols com a camisa 18, para brilhar no Flamengo. Com Filipe Luís e José Boto atuando como cupidos futebolísticos, eles trouxeram o craque ao rubro-negro, e ele pediu a tão amada camisa 23, uma homenagem ao dia em que sua filha Olívia resolveu dar as caras no mundo. Uma verdadeira confusão numérica que só o futebol brasileiro consegue entender.

Antes de desembarcar na Terra de Copacabana, Cadeira de Praia e Cerveja, Juninho já tinha rodado mais que o Fusca do seu Zé. Do Athletico para o Brasil de Pelotas, passando por clubes europeus onde os nomes são mais difíceis que expressão de trigonometria, ele aterrissou no Flamengo. Com 73 gols na mochila e três desses no novo clube, ele encara a missão impossível de roubar a cena de Pedro e Bruno Henrique como um autêntico Tom Cruise dos gramados.

Enquanto isso, suas comemorações são um capítulo à parte nas novelas da Gávea. Com um ‘V’ que representa sua esposa, Vivian Lorraine, ele não só pontua suas conquistas, como também confunde o público. Os fãs já batizaram o fenômeno de “Juninho X…”, um mistério digno de filme de ficção científica. E quando não está nos estádios, Juninho se refugia na tranquilidade de uma pescaria cheia de piranhas, onde aprende a driblar a vida com a serenidade de um lago plácido, às vésperas de enfrentar o poderoso Fluminense.