Rubro-Negro quer Dream Team estilo circo volante…

José Boto e Filipe Luís estão em missão de fazer inveja aos melhores cozinheiros, misturando astros num caldeirão para criar um Flamengo estrogonoficamente grandioso. Mas atenção, cozinheiros rubro-negros: o prato da vez é Jorginho! Na janela pré-Mundial, levaram o volante igual receita de biscoitinho de vó – filé do Arsenal, direto para os cariocas. Como bom chefe de cozinha celeste, Filipe Luís quer mais dois ingredientes: um destro possuído pelo espírito do Garrincha e um médio com a visão de Stephen Hawking, para tornar o Flamengo um prato principal e não um coadjuvante de bandejão.

Em plena paranoia de trocas e trapalhadas de mercado, o rubro-negro não está para brincadeira. Procurando Charas mágicos nas posições mais escassas, Boto e Luís estudam receitas secretas e temperos exóticos nas janelas de transferências antes e depois do Mundial. Querem escalar 15 a 17 “Josualdos” para fazer o time da Gávea rolar como roda-gigante de parque de diversão. Com uma lista misteriosa em mãos entregue pelo chef esloveno Andrii, a caça aos ingredientes certos não parou.

Com a assinatura garantida do astuto Jorginho, já estão alisando seus bigodes na expectativa de ver o Flamengo desfilar nos gramados dos Estados Unidos como um samba enredo. E para o caso de confundirem Boto com Botero, só esperamos que o Flamengo não vire uma obra de arte de peso – ainda que, como diz o ditado: traz a taça que o Flamengo leva tudo!