Imposto de Renda Estilo Gourmet!…

Ah, o Flamengo e sua busca por estratégias tributárias… parece até aqueles filmes de espionagem com espiões secretos, mas com contadores em vez de agentes secretos, e canetas esferográficas no lugar de microfones ocultos! O clube, decidido a não dar bobeira com os impostos do Tio Sam, resolveu adotar o famoso esquema ‘effectively connected income’, ou simplesmente ECI, que soa mais misterioso que qualquer coisa. Dizem que o ECI é tão complexo que nem a NASA consegue compreender direito, mas para o Flamengo é moleza.

Agora imagina só: cada jogador se tornando uma espécie de agente à la James Bond do mundo futebolístico só para driblar (com licença do trocadilho) impostos enquanto estiverem nos EUA. É como se Tio Sam estivesse jogando de zagueiro e o Flamengo como camisa 10, tentando meter a bola na rede do gol fiscal. Os tributos vão cobrar na taxa de dribles por dia. Se incluirmos operações como transporte e hospedagem nessa dança alucinada de infinitas deduções, o leitor pensaria que o Flamengo está disputando uma Olimpíada de Fiscalidade!

Até mesmo a FIFA entrou na brincadeira, dividindo o prêmio como quem divide um bolo de festa junina: ‘Você fica com a cocada, eu fico com o pé-de-moleque’, e assim os impostos são medidos. Para o torcedor, talvez a única matemática complicada tinha ficado restrita ao placar, mas perceba que o Flamengo faz contas mais difíceis que aquelas equações do vestibular! Resta ao rubro-negro torcer por um desempenho tão apoteótico quanto a solução tributária inventada para que cada gol sirva também para enriquecer o cofrinho, da forma que for possível.