Uma amizade movida a confissões inusitadas…
Imagine a cena: Arrascaeta, de pantufas em forma de uruguaios saltitantes, atende a porta para Filipe Luís, que está mais entusiasmado que pinto no lixo com a ideia de comandar o Flamengo. “Filipe, se eu não estiver bem, não vou jogar”, disparou o meia como quem avisa que prefere pipoca a caviar. Filipe, provavelmente com uma sobrancelha arqueada à la Harry Potter, sabia que o amigo era exigente no campo, mas essa sinceridade foi digna de um passeio nas montanhas-russas das emoções futebolísticas.
A temporada virou uma ópera onde Arrascaeta era a prima donna – protagonizando todos os dramas e atos heroicos dignos de uma novela mexicana. Não só ele enfrentou Atlético-MG na raça, como saiu direto para a mesa de cirurgia para afinar a cartilagem do joelho. Como se não bastasse, ele voltou para o campo em 2025, mais afiado do que faca na samurai cantina da Gávea. Líder de artilharia do Brasileirão, ele agora é o Messi dos Pampas, iluminando o Maracanã e apagando incêndios por onde passa.
E vem aí o Mundial de Clubes! O Mengão, mais empolgado do que gato em telhado de zinco quente, conta com a dupla de ouro Arrascaeta e Filipe Luís. Eles já estão de malas prontas para Filadélfia, onde enfrentarão o Esperánce (TUN), e o Rafa Penido, mais animado que locutor de bingo de vovó, dará o show na narração. Preparem-se, o Flamengo está prestes a desfilar sua magia internacionalmente, com samba, suor e, quem sabe, uma taça na mão!