Zagueiro vira lenda com socos e mistérios…

O talentoso zagueiro Cleiton decidiu que seu amor pelo Flamengo vai ficar guardado em um potinho até 2025, quando seu contrato oficialmente termina. O pessoal da diretoria rubro-negra tentou acender a chama do amor esportivo, mas Cleiton parece que estava sem isqueiro. Enquanto Cleiton esperava a fumaça branca, João Victor veio chutando a porta do time principal e virou o dono do pedaço, deixando Cleiton para contar história de pescador na linha do banco de reservas.

Cleiton, que começou sua jornada épica saindo diretamente da mítica Taperoá, foi uma das preciosidades saqueadas pelo Flamengo durante a famosa Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2020. No entanto, em vez de brilhar como uma estrela cadente, ele ficou mais num entra e sai do que liquidificador de suco natural. Com apenas 13 passinhos pelo campo do time profissional, Cleiton era tipo aqueles objetos de decoração que a gente só tira para limpar poeira. Numa temporada, ele calçou as chuteiras apenas cinco vezes e viu suas esperanças de abraçar a Europa desaparecerem mais rápido que sorvete no deserto.

E o momento digno de novela mexicana foi quando Cleiton acertou um ‘one two’ que deixou Alexander Barboza sem dente, garantindo seu lugar na história do futebol como o dentista acidental mais improvável do Rio. Só faltou colocar o sobrenome Tyson na camisa. Cleiton pagou o preço de quatro suspensões pela mãozinha pesada, mas o que é uma suspensãozinha perto de um eventual herói que prefere as sombras e o mistério em vez das entrevistas chatas? Resta saber quem será o próximo a se aventurar no território desconhecido onde Cleiton trilhou.