Zenit quer Gerson, mas Boto dá um chega pra lá…
Imagine um peixe lendário, o Boto, saindo das profundezas do Rio Flamengo pra subir no palco da entrevista e jogar baldes d’água nos rumores da saída de Gerson! Como um mágico de circo, José Boto, diretor técnico do Flamengo, desfez todas as fofocas espumando pela boca feito bruxa sem caldeirão. O jogador, feito marinheiro com malinha pronta, continua a bordo do Mengão em sua excursão pelo Mundial de Clubes, prontinho pra dar passes mágicos ao lado do grande tridente: Filipe Luís, Rafinha e uma pá de rubro-negros flamejantes.
Enquanto a novela do “Vai não vai” parece um episódio perdido de novela mexicana, o Zenit tem mais vontade de jogar R$ 150 milhões que uma banca de feira jogando fruta velha no último dia. Enquanto isso, Gerson, alvo de xingamentos no ‘Aerofla’, ficou na dele, caladinho feito monge em meditação zen. Parece que qualquer coisa que ele diga agora pode transformar a torcida num furacão vermelho e preto da Bahia.
Com a bolha de tensão explodindo como pipoca no micro-ondas, o Flamengo põe seu caleidoscópio de jogadores em campo na Filadélfia. Com Gerson quase sendo um Highlander da Gávea, o Mengão se prepara para desafiar o Espérance de Tunis com aquele fervor típico, como quem caça um troféu lendário pra decoração da sala de troféus flamejante. Vai queimar o chão do Mundial, Mengão!