A dança dos cifrões começa no campo dos sonhos…
A saga se inicia quando o promissor Juninho, uma espécie de Pelé baiano com menos gols e um corte de cabelo Camisa 10 dos anos 80, se viu no centro das atenções. Como um tapete voador, ele recebeu sondagens dos ousados Al Riyadh e Najran SC, dois clubes da Arábia Saudita, que decidiram que não poderem agregar ornamentos dourados às suas casas sem um atacante rubro-negro. Os empresários, que secretamente se chamam ‘Os Superguias de Mercado’, já preparam suas malas para uma reunião de faroestes no Flamengo.
Os clubes sauditas, parecendo mais generosos do que o lendário Ali Babá, querem levar Juninho por empréstimo com aquele toque de ouro reluzente nas mãos dos empresários. Enquanto isso, o nosso herói tenta manter os pés no chão, ou melhor, no gramado flamenguista, esperando que suas oportunidades sejam maiores do que conseguir um pedaço de carne na churrascaria rodízio. Afinal, até um cavaleiro precisa jogar de vez em quando para não perder o ritmo no balé dos gramados!
O jornalista Venê Casagrande, com a precisão de um horóscopo de segunda mão, trouxe essa informação primeiro. Mas não vai soltar fogos ainda, meus amigos, porque o equilíbrio desta dança dependerá de o Flamengo ouvir a música das Arábias e se deixar levar pelas cifras milionárias. O contrato de Juninho, que dura até 2028, é como um elixir do tempo que pode transformar um simples empréstimo numa lenda árabe de final feliz. Que comece a ópera futebolística!