Reformulação ou concurso de Miss Congelador?…
Sob o calor fulminante do Rio de Janeiro, onde mosquitos usam viseira e chapéu de palha, o Flamengo está vestido de Mestre Cuca reformulando seu elenco de futebol. O time Rubro-Negro, mais animado que passista em desfile de escola de samba, mira o atacante irlandês Michael Johnston. Dizem que a janela de transferências está mais aberta que geladeira em dias de calor, e a negociação avança com o West Bromwich Albion como um leopardo atrás de um potro distraído.
Michael Johnston, apelidado de “Mikey” e possuidor de um sotaque que poderia formar evapor de tanto calor, está prestes a ser o novo vizinho dos quatis da Gávea. Com 26 anos e passaporte duplo (europeu e irlandês, o charme é todo dele!), Mikey pode compor o elenco, como um chef entre vários ajudantes de cozinha famintos por vitórias. Enquanto isso, Michael, nosso “ML”, se bem que numas de mudar-se para o Catarricá. A confusão é maior que samba na chuva.
Precisando de vigor e energia de um touro, o Flamengo está mais criterioso que chefe ao contratar. Busca por uma equipe poderosa que consiga jogar mais que os videogames preferidos dos jogadores. Com José Boto e Filipe Luís de bicicletas unidas para superar qualquer montanha, a esperança é por um futuro onde o Flamengo dança conforme a música, mas dá o contra no frevo.