Uma comédia de erros e acertos mágicos…
Meus amigos, temos aqui uma verdadeira novela mexicana sobre grama esmeralda! O Flamengo decidiu parar de fazer gols de falta, como um chef decidindo que queijo não combina mais com goiabada. Nesta febril saga dos últimos cinco anos, oito vêm, um vai, e sete abençoados gols de falta surgem dos pés, cabeças e até ombros dos nossos valentes jogadores.
A ausência de gols de falta lembra aquela época em que sua avó não usava o ralador porque preferia bater o queijo no liquidificador: é mais fácil, mas o resultado raramente surpreende. Pois bem, Nicolas de la Cruz foi um ninja anônimo que nos deu o último tiro certeiro em abril, só para diminuir um amargo 2×0 contra o Central Córdoba na Libertadores. Desde então, cariocas e flautistas se perguntam: será que os deuses do futebol pararam o relógio da criatividade?
Arrascaeta, De La Cruz, e companhia limitada — nosso plantel se parece com um rodízio de sushi, mas todos falham em fazer aquele golaço maroto. Nesta quinta-feira, o Maracanã estará em modo super-sayajin, aguardando que algum uruguai brilhe ou que Léo Pereira use aquele pé esquerdo como uma varinha mágica. Porque, quando falamos de falta, isso aqui é Brasil, amigo!