O reencontro cruel com aroma de pimenta…

Ah, meu caro leitor, prepare-se para um drama digno de novela mexicana temperada por uma feijoada de emoções. Saúl Ñíguez, o homem que ganha a vida jogando bola e soltando comentários de efeito, abriu a Caixa de Pandora ao falar sobre João Félix. Sim, aquele mesmo do Al-Nassr, que causou mais rebuliço que cachorro em dia de feira. O Flamengo, em sua cruzada épica por reforços nível ‘Super Saiyajin’, chegou a acenar um contrato alaranjado por Félix, mas o moço preferiu os camelos árabes à caipirinha da Gávea.

A língua afiada do Ñíguez, atualmente abençoada com o Manto Sagrado, descreveu sua saga ao lado de Félix no Atlético de Madrid como algo tipo ‘sem talento, não rola’— lembrando aquele dito popular que todo fim de semana ouvimos nos churrascos familiares: talento sem trabalho é que nem pneu sem ar, roda, mas não vai longe. As conversas com o Flamengo pareciam promissoras como geladeira nova, mas Félix, num lampejo de nostalgia europeia, decidiu que ainda dá um caldo velho continente.

E como cereja do bolo de pimenta malagueta, o mundo do futebol estava prestes a presenciar um reencontro mais dramático que tango argentino entre Saúl e Félix. Mas não aconteceu, e o novo galã do Maracanã, Saúl, está aquecido e pronto para dar piruetas de alegria no gramado, enquanto aguarda o aguardado duelo contra o Atlético-MG. Tudo isso sob os olhares atentos da torcida, dos adversários e, claro, dos canais de TV mais ansiosos que criança na véspera do Natal!