Uruguaio vira super-herói contra o cansaço…
Em meio ao caos no futebol, onde gigantes se enfrentam como samurais em manhãs enevoadas, o Flamengo, com toda a pompa de sua nação Rubro-Negra, deparou-se com uma missão tão complicada quanto ensinar golfinhos a cantar tango. Nosso herói da vez, Arrascaeta, decidiu tomar a frente dessa épica jornada até o topo do Himalaia equatoriano, onde a bola parecia mais pesada que um dicionário de palavras difíceis. Para encarar Central Córdoba (ARG), LDU (EQU) e Deportivo Táchira (VEN), o uruguaio convocou todos para um jogo que mais parecia uma final de campeonato de bolinha de gude intergaláctico.
Após um empate sem gols recheado de emoção tão intensa quanto ver tinta secar, Arrascaeta filosofou sobre as agruras da altitude de Quito. Nesse épico confronto em que a inspiração do Flamengo pisou no freio, nosso detetive da velocidade da bola revelou que jogando a 2.900 metros, as leis da física atuam com a determinação de um búfalo em descida livre. “Tentamos dominar a bola, mas ela tinha vida própria”, confessou Arrascaeta, enquanto tentava lembrar quantas vezes viu o adversário longe da área – algo incomum como dragões em Copas do Mundo.
No meio desse script de novela, Arrascaeta ainda aproveitou para questionar o calendário, sem saber se jogava mais que cheque especial após feriado. De camisola e almofada debaixo do braço, o Flamengo terá, agora, uns preciosos quatro dias de descanso para retomar forças como se não houvesse amanhã. Isso porque o próximo episódio da série ‘Odisseia Rubro-Negra’ está marcado contra o Corinthians, prometendo ação de tirar o fôlego para deixar qualquer novela insossa. Prepare os corações porque o Maracanã vai ferver como chá de menta em tarde de verão!
