Uruguaio lamenta derrota com poesia e perna de pau…

No último episódio de “Flamengão na Terra dos Gringos”, nosso poeta da bola, Arrascaeta, vestiu a carapuça de Hernandes e não poupou as linhas. Ao som de Maria Bethânia, ele deixou no X (antigo Twitter, mas poderia estar sendo acusado de estelionato), suas mais outras palavras: “Entregamos o pagode, mas a caipirinha acabou antes do tempo”. Sabemos que o Mengão não é só futebol, é feijoada no domingo. E, mesmo sem samba no pé contra o Bayern, foi de peito estufado que bradaram: “Bóra pra casa, rapaziada!” Até porque quando o time joga unido, ninguém precisa de GPS pra saber que está no caminho de volta – digo, certo!

A cigana previu e a bola confirmou no duelo contra o gigante alemão: 4×2 pro Bayern, meu amigo! A partida, que mais pareceu uma disputa de quem come mais salsichas de uma só vez, foi realizada em Miami – porque a galera alemã adora um pastiche com praia e tudo. Ainda assim, Arrascaeta feito cavalo de corrida, jovem ainda com seu número dez nas costas, lembrou o público que gol é que nem piada boa. Só que, dessa vez, o riso ficou pelo caminho e o Mengão, por pouco, não transformou a rabanada em gol.

Mas não se abalem! A vida rubro-negra no Brasil segue comédia no final de semana das tardes de julho. O São Paulo que se cuide, pois o Flamengo volta mais cruz maltino do que nunca. E assim se vai o Mengão, com sua torcida cheia de esperança e uma narração quase teatral de Rafa Penido, que mais parece um Shakespeare futebolístico quando grita gol. Então segura o coração, porque a saga vai continuar, meu camarada!