Diretor detetive em embarque amistoso…
Preparem as pipocas e chamem o Scooby-Doo! O aeroporto do Galeão, no Rio, virou palco de um episódio do CSI futebolístico quando José Boto, o Sherlock Holmes em versão lusitana, decidiu seguir viagem com o Mengão. Enquanto os craques desfilavam com sua habitual confiança envergando fones de ouvido e mochilas estilosas, lá estava Boto, caminhando de um lado para o outro como se orquestrasse uma coreografia de dança contemporânea – tudo em meio a uma calorosa conversa pelo celular.
Intrigados, os torcedores, que mais pareciam detetives de rede social, logo fizeram o que sabem fazer de melhor: especularam enlouquecidamente. Quem é o misterioso interlocutor de Boto? Seria Neymar, o Batman ou o Papai Noel em busca de um novo meio-campo para o Flamengo? Entre palpites, pitacos e teorias mirabolantes, o mistério flutuava como uma nuvem de mistério sobre o aeroporto, sem pousar para uma conclusão.
A caminho de Santos, o elenco do Flamengo se preparava para mais um embate no Brasileirão. Resta saber se, após essa jornada de suspense digno de filme, os rubro-negros irão sair do jogo menos atônitos. Se Boto estava fazendo uma dessas chamadas de outro mundo ou apenas tentando encomendar um yakisoba tamanho famiglia, ficará eternamente registrado nos anais das aventuras esportivas. A verdade? Essa, só Boto e seu celular sabem!