Volante do Grêmio quer a glória de 2019…

Cuéllar está querendo a medalha de campeão da Libertadores de 2019 como o cachorro do vizinho quer um pedaço de bolo de chocolate. Jogador do Grêmio atualmente, ele relembra seus tempos de Flamengo naquela temporada vitoriosa. Segundo ele, Marcos Braz, que à época tinha mais comando que treinador de papagaio, não enviou a merecida medalha. Cuéllar, que atuou em 10 das 14 partidas do título, afirma que até quem só assistiu ao jogo ganhou tal honraria. Mas ele garante que o mistério da medalha é mais enigmático que um quebra-cabeça de um milhão de peças.

Em entrevista, Cuéllar revelou que, no mesmo dia em que ganhou duas finais, já estava usando mais medalhas no pescoço do que árvore de natal usa bolas. Trocou o Flamengo pelo Al Hilal e, por isso, não disputou a final. Durante seus 814 minutos de fada madrinha da defesa, ele não marcou gols nem deu assistências, mas sabe que só a presença contava. A decisão de não participar foi quase tão saborosa quanto pedir sobremesa e descobrir que já acabou. Só resta aguardar se sua medalha perdida um dia brilhará em suas mãos.