A arte da improvisação e ‘puxadinho’ brasileiro…

Ah, o majestoso balé das chuteiras! A CBF, mais versátil que um camaleão no Carnaval, decidiu que era hora de dar uma de faxineira e limpar os cantos empoeirados da Seleção. E quem melhor para ser a estrela dessa novela que o ilustre Danilo do Flamengo, o homem que pode até não estar no campo, mas sempre marca um golaço no drama? Não contente em apenas usar sua boca tanto quanto seus pés maravilhosos, Danilo metralhou críticas à CBF como se estivesse em um filme de ação, enquanto o presidente Samir Xaud tentava ser o pacificador zen. Após uma dança de bastidores com mais reviravoltas que uma novela mexicana, Samir garantiu que as eleições na entidade são mais seguras que um pênalti do Roberto Carlos.

Na terra dos abalos sísmicos e dos incríveis chapéus panamá, nosso bravo Danilo foi deixado de molho no banco, observando o novo comandante da Seleção, Carlo Ancelotti, estrear como se fosse um maestro italiano perdido em um desfile de samba. O cenário estava pronto: uma sinfonia de surpresas e reajustes, com promessas de estabilidade mais improváveis que um gol de bicicleta de um zagueiro. Mas, no fundo do peito verde-amarelo, a esperança cintilava como um vagalume em noite estrelada, esperando pela sua vez de iluminar o campo.

Enquanto a bola rodopiava entre as pernas dos equatorianos, a CBF passava por uma reforma digna de um reality show de construção. Com Danilo esperando sua grande entrada como um ator coadjuvante sonhando em roubar a cena, o espetáculo estava pronto. Dois dias depois, a cena muda para a Neo Química Arena contra o Paraguai, onde nosso herói pode ou não entrar em campo, mas, com certeza, não faltará emoção e muitas câmaras prontos para capturar cada segundo dessa comédia da vida real. Quem sabe, com sorte, até um gol!