Flamengo desbrava madrugada e tumulto tropical…
Imagine a cena: o avião do Flamengo aterrissa em São Luís às 1h da madruga como um boeing-coruja, cansado e imaginando sua caminha de penas. Filipe Luís, meio técnico, meio maestro, denuncia o “desastre” como se fosse a explosão do bolo antes da festa. “Não pode se repetir!”, esbraveja ele, enquanto tenta ajeitar a camisa com a exatidão de um general psicodélico.
Diz ele que o time demorou quase uma eternidade olímpica para chegar ao hotel, por culpa dos fãs apaixonados – ou maníacos – que lotaram as ruas para gritar como se fossem escolas de samba empolgadíssimas. E no meio desse carnaval todo, Filipe vê a torcida como coro de anjos, mas organiza a logística como um jogo de tetris em nível impossível.
E para não perder o embalo, após vencer o Botafogo-PB por 1 a 0, o Flamengo já se via embalando pra casa na velocidade de um flash sonolento. Sem direito à folga ou cochilo de preguiça, os jogadores seguem em frente mais firmes que gelatina em dia chuvoso, porque a próxima batalha é contra o Cruzeiro, de padrão sólido como gelatina em festa de formatura!