Boto, Félix e a dança do ‘vem-não vem’…
Foi um encontro digno de uma novela mexicana em que José Boto, de óculos escuros e cachecol, tentou convencer João Félix que o sol do Rio brilha mais que os holofotes europeus. Em uma reunião virtual, Boto praticamente dançou um samba digital para seduzir o craque, mas Félix, preferindo os bailes da Europa, disse: ‘Gracias, mas estou no meio de uma ‘paella’ em Londres!’ E assim, como um alfajor embrulhado para presente, o Flamengo ficou na saudade, mas não sem antes receber elogios sobre sua torcida calorosa, que queima mais que pimenta malagueta.
Com João Félix fora do cardápio, o Flamengo agora tem que sair à caça novamente, como um Indiana Jones em busca do Santo Graal, mas no caso, um atacante de primeira. O plano é fechar todo o elenco antes da tal “janela extra”, um evento mais esperado que as promoções da Black Friday, que rola antes do Mundial. Jorginho já está no esfoguetado BRT carioca, mas a missão é trazer mais gente para garantir que o meio de campo não vire uma praça de alimentação em horário de almoço.
José Boto, em entrevista exclusiva à Flamengo TV – onde mais? – reforçou que o time já tem seus alvos na mira, prontos para serem laçados como bezerros no rodeio. Quem já chegou montado no cavalo rubro-negro foram Juninho, direto do Qarabag (sim, existe), e Danilo, saindo da bota italiana. Agora, todo o staff anda com olhos de lince para preencher aquelas vagas que parecem mais impossíveis de conseguir do que achar um guanabara vazio no domingo. E vamos seguindo, porque o samba não pode parar!