Michael e a saga épica da bola quadrada…

Amigos da bola redonda, no clássico contra o Vasco, o Flamengo entrou em campo parecendo um taxista perdido no GPS. Nosso querido Michael, ou como carinhosamente chamamos, ‘Robozinho’, foi alvo de uma chuva de críticas, que mais parecia tempestade de verão carioca. Filipe Luís, com toda a pompa e cabelo de Lorde das Trincheiras, defendeu o rapaz com garra de quem defende uma fatia de pizza de calabresa. Mesmo com Michael quase precisando de um GPS para achar o gol, nosso guerreiro desabafou: ‘lá dentro é mais difícil’. Transmitiu ao mundo a sabedoria universal de que os gols são tímidos e se escondem dos atacantes.

Michael viu a defesa vascaína mais dura que aqueles biscoitos de polvilho esquecidos no armário. O Flamengo gastou a perna e deu de cara com uma muralha defensiva que nem tijolo brotava. O camisa 30 fez mágica que Houdini invejaria, colocando companheiros na cara do gol. Porém, a bola voou mais alto que trapezista em circo. A atuação foi de tal forma empolgante que até o Gerson, o nosso ‘Coringa’, acertou o gol imaginário, lá nas arquibancadas.

Filipe Luís, ou ‘Mestre Yoda’ da zaga, destacou que Michael tem mais disposição que vendedor de picolé no Saara. Destemido, nosso atleta desafiou a lógica e a física, deixando o técnico dos adversários a pensar seriamente em comprar mais gelo pra se refrescar. Afinal, sabe-se que para Michael, todo dia é dia de treino de resistência e finalização, em busca do perfeito strike de futebol. Na próxima terça, nosso herói viaja para a altitude, onde os gols costumam ser um pouco mais generosos!