O sonho flamenguista da taça fugitiva…

Dizem que a esperança é a última que morre, mas no Flamengo ela revive em cada gole de chimarrão flamenguista. Bap, o presidente rubro-negro com nome de ritmo de samba, trouxe a taça do Mundial de Clubes para a Gávea, como um viajante exausto com uma mala pesada cheia de sonhos e desejos. “Aqui estamos, com a esperança de que ela volte e nunca mais saia”, disse Bap, enquanto esticava a mão para tocar na reluzente taça como se fosse um unicórnio de metal.

Enquanto a taça fazia seu passeio pela Cidade Maravilhosa, parando para selfies em Botafogo e Fluminense, Bap sonhava alto com um Flamengo globalizado. “Esqueçam os prêmios das loterias, amigos! Quero a taça morando na nossa prateleira, tomando um cafezinho carioca,” declarou Bap, querendo mais que tudo que a taça decidisse que a Gávea tem o melhor clima para se viver a aposentadoria.

O rubro-negro entra em campo contra o temido Espérance, e depois enfrenta o Chelsea, que prefere chá das cinco a café. Com os mexicanos do León tentando voltar à festa, o Flamengo torce para que, tal como um torcedor sonhando acordado, a taça escolha viver na Gávea, desfrutando do verão carioca ininterrupto. Será que esse sonho se realizará ou seguirá voando como um balão de festa junina?