Quando a bola quer dormir e o gol é só um sonho…
Em uma tarde digna de um duelo entre dois pesos-pesados de almofada, Flamengo e Botafogo nos presentearam com o raro espetáculo de um 0 a 0 que fez até a rede do gol tirar uma soneca. O Mengão, depois de brincar de super-herói na Libertadores, chegou cansado como quem saiu da academia após comer feijoada. Léo Ortiz, nosso narrador oficial de bocejos, disse que o clássico foi equilibrado por um encantamento misterioso do cansaço.
Parece que o Flamengo, com o cérebro ainda no voo da Libertadores, deixou Arrascaeta tirando um cochilo estratégico, para não se juntar ao desfile de zumbis em campo. O técnico calculou mais do que uma equação de matemática avançada: “Não vamos jogar, mas também não precisamos de lesões.” Enquanto o toque de bola virou toque de soninho, as próximas partidas importantes piscaram na agenda como um despertador indesejado.
Agora, enquanto todos fazem fila na cafeteria para dar uma animada, o Flamengo sonha com goles de adrenalina pura para não transformar o próximo jogo contra o Botafogo-PB numa maratona de bocejos. Esperamos que a bola, desta vez, tome café expresso e comece a pular no Maracanã como pipoca na panela, porque não queremos outro show de hipnose esportiva!