Rubro-Negros dançam tango com a Ditadura…
Imagine só, o Flamengo na época da Ditadura era quase como assistir um samba-enredo em pleno baile de carnaval à fantasia, mas a cerveja estava choca. Em meio aos anos 60, o Gigante Rubro-Negro decidia ganhar troféus como se distribui comes e bebes em festa de criança: aos montes! E não contente, virou inspiração para a vovó criar a batucada da Torcida Jovem do Flamengo, que bradava contra tudo e todos, especialmente contra a Ditadura que parecia não saber o que era alegria no futebol!
Porém, nem todas as notas do surdo eram de alegria pura. Muitos torcedores foram barrados nos estádios, e protestos pipocavam como pipoca em panela quente. A rapaziada queria mesmo é torcer livre, leve e solta pelo Mais Querido, sem o peso de uniforme militar atrapalhando suas bandeiras. Dentro do campo, Flamengo arremessava taças como quem joga docinhos em festa: foram 31 títulos na década de 60. É… na época eles pegavam prêmios até em promoção de mercado!
Já na década de 70, o Flamengo pegou seu foguete e foi direto para a lua. Os meninos Zico, Júnior e companhia subiram pro time principal, e alçaram o Rubro-Negro à estratosfera dos esportes. Fosse no Carioca ou na sopa de letrinhas dos campeonatos internacionais da época, a bola não parava de balançar a rede. Até o famoso pé de coelho do adversário não dava conta! Galera vivia dizendo que Flamengo era tipo uma versão carioca de James Bond: arranjava troféus como quem troca de roupa!