O clássico do sono: Mengão e Vascão adormecem…
Na épica batalha de Morfeu contra Olorum, Flamengo e Vasco conseguiram o inimaginável: um duelo sem gols que mais parecia uma maratona de sonecas entre jogadores e torcedores. No Maracanã, o silêncio foi quase absoluto, exceto pelos roncos ocasionais que ecoavam das arquibancadas sombreadas. Se a bola de futebol pudesse sonhar, com certeza estaria num pasto verdejante, rodeada de flores e mariposas, descansando de uma vez por todas.
Os comentaristas esportivos, coitados, forçaram a criatividade para descrever a ação… ou a falta dela. “E agora, o jogador corre… e para! Aí está, uma jogada inovadora de parar o jogo e meditar”, disse um dos animados. Entre um passe para trás e uma escorregada calculada, o destaque foi mesmo a extraordinária habilidade dos goleiros de simplesmente estarem lá — porque, verdade seja dita, as bolas estavam tão raras quanto um gol do meio de campo numa chuva de meteoros.
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