O Flamengo quer capturar Jorginho a todo custo…
Imaginem um célebre romance, onde o Flamengo é um apaixonado romântico e Jorginho, do Arsenal, é seu amor impossível. Ah, se Shakespeare fosse brasileiro, já estaria escrevendo “Romeu e Julieta, versão Maracanã”! E parece que a trama está prestes a ganhar mais capítulos dignos de novela mexicana. José Boto, ilustre diretor flamenguista, está mais determinado que lancheiro de estádio na hora da fome: “Se o Jorginho vier, vai ser depois que acabar a temporada na Europa. Espero que a tempo do Mundial”, declarou ele, com aquela confiança de quem está prestes a conquistar uma mega-sena do amor futebolístico.
Jorginho, o jogador que quis conhecer as areias cariocas com sua noiva, está quase cedendo aos encantos do calor universal do Flamengo. Imaginem ele, como um samba-enredo, jogando ao som da torcida e com a ginga dos passistas do carnaval carioca. O contrato ainda precisa ser finalizado, e o time inglês, o Arsenal, é como aquela tia avó que não quer deixar o navegador português sair para novas aventuras antes de assinar a bênção. Os dirigentes do Rubro-Negro, entusiasmados, torcem para que ele diga “sim” até o clima das festas juninas no Brasil.
Mas não se enganem! Há sirenes de alerta piscando como neon de boate na cabeça da diretoria rubro-negra. Outros clubes, como espiões rivais em filme de ação, rondam essa história de amor. Equipes da Itália e da Arábia Saudita estão de olho no nosso herói de chuteiras. E, como se o drama já não fosse suficiente, Jorginho ainda dribla o azar de uma lesão. Que seu caminho até o Mundial com o Flamengo seja tão glorioso quanto a chegada de um aviãozinho de papel numa arquibancada lotada!