Meio-campo como paçoca: nunca sobra, sempre volta…

Em uma reviravolta digna de novela mexicana, nosso mestre da estratégia, Filipe Luís, subiu ao palco do futebol e declarou aos quatro ventos que Victor Hugo não foi jogado no baú do esquecimento do Flamengo. Rejeitado pelo clube turco Göztepe, o meia volta em junho como aquele vizinho que só pede açúcar, mas é impossível de se odiar. “Gente, o Victor Hugo é tipo bolo de aniversário: não dá pra ignorar!”, cravou o comandante com um brilho nos olhos que nem o mais caro dos diamantes poderia superar.

Enquanto as arquibancadas faziam suas apostas – “O Victor Hugo vai pro banco ou pro botequim?” – Filipe revelou que, se o diretor Boto quiser trazer o Haaland, ele mal pode dizer oi. A seleto grupo de técnicos e amigos imaginários de shopping, o recado foi claro: “Aqui a festa é open bar, mas eu sou o DJ!” Nosso técnico é desumano quando decide sobre o elenco, mas carrega na carteira uma lista de pedidos que faria Papai Noel tremer nos chinelos.

Por 6 milhões de euros, o clube turco optou por maneirar a compra, como quem fala que vai fazer dieta na segunda-feira. Mas não se preocupem, Victor Hugo desembarca no Ninho do Urubu como superstar da bola. Entre salsichas, trapalhadas e bolas no fundo das redes, o Flamengo promete entretenimento digno de parque de diversões.