A Saga dos Volantes Inesperados do Fla…

Se você achava que montar um quebra-cabeças de 5000 peças era desafiador, é porque ainda não viu Filipe Luís tentando resolver o enigma do volante perdido. Sem a presença dos mestres Jedi do meio-campo, Pulgar e Allan, que foram tragados para a zona fantasma do departamento médico, o Flamengo se vê numa encruzilhada de dar nó na cabeça de cientista da NASA! Enquanto isso, a torcida esfrega as mãos e grita: ‘E agora, quem poderá nos defender?’. A sugestão? Evertton Araújo, o herói improvável dessa epopeia futebolística – conhece ele? Certamente, já se viu em outros gramados, mas agora é sua chance de brilhar mais que um semáforo em dia de chuva.

No time do ‘se vira nos 30’, há também o multiuso Léo Ortiz, que já atuou em tantas posições diferentes que não se surpreenderia se um dia aparecesse como goleiro. Se a criatividade tomar conta de Filipe Luís, poderemos presenciar o avanço de De La Cruz para primeiro volante, uma mudança digna de cinema, com Gerson completando a dupla de meio. Seria como ver um filme onde o atirador vira pianista por um dia. Mas pense bem, o plano B poderia ser ainda mais ousado: escale o time sem volante! Com uma zaga improvisada digna de um artista modernista, ficamos todos à beira de permitir que o ‘remo’ vire um tangram.

A saga começou no fatídico sábado, quando Pulgar e Allan decidiram tirar férias de suas coxas no meio de uma partida contra o Bahia. Ah, a descontraída coxa direita, sempre com planos próprios… Agora, esportistas lesionados, técnicos confusos e torcedores angustiados protagonizam essa novela surreal, em busca de um final onde o Flamengo não só entra em campo, mas dança um tango com os adversários que, por instinto, também ficam perdidos no ritmo alucinante do futebol moderno.