O craque vira filósofo do futebol…

Gabigol resolveu fazer suas malas, destampar sua caneta de poeta e partir direitinho para o Cruzeiro! O homem, que brilhou como sol do meio-dia no Flamengo, agora fala que essa mudança foi como trocar uma camisa furada por uma nova de linho. Timidamente, ele confessou que, desde sua ida para a Inter de Milão, jamais sentiu o coração falar tão alto quanto nesse desafio cabuloso de viver novas aventuras em Minas Gerais.

Falando em Minas, Gabigol se sentiu mais perdido que turista plantando mandioca! Ele ficou tão sem jeito no novo time que por um momento sentiu como se fosse parar em outro planeta. Mas logo descobriu que lá também existe pão de queijo e uma torcida que canta o hino do time como se fosse ópera de Wagner. Gabigol declarou que está recebendo tanto carinho que se sentiu abraçado por milhares de braços fantasmagóricos — menos assustador e mais carinhoso, claro!

Com status de lenda viva do Flamengo, Gabigol jogou tempo suficiente para escrever uma enciclopédia de gols e proezas. Em sua carreira pela Gávea, o homem bagunçou o coreto adversário, como um Jorge Ben Jor no auge, girando mil vezes com a bola e deixando a defesa rival mais zonza que peão em parque de diversões. Enquanto isso, o elenco rubro-negro se prepara para o duelo contra o São Paulo, sem poder contar com o prodígico poeta do futebol que, agora, passeia com belas metáforas trajetória acima nos gramados Cruzeirenses.