Do filme na cabeça ao abraço molhado…

Era uma vez, em uma noite de gala, em que a bola parecia ter vida própria e decidiu beijar suavemente a rede do Botafogo-PB, surgiu uma estrela chamada Joshua! Nascido na base do Flamengo, o jovem prodígio, sem cerimônia, fez sua estreia no profissional em pleno banquete na Copa do Brasil. Lá estava ele, como um pavão debutante, desfila pela grama e perfura a meta rival, garantindo a vitória por 1 a 0 e jogando uma pá de confetes sobre o Maracanã!

Eddie Andrade, o pai coruja, quase teve que juntar os pedaços do coração espalhados pela arquibancada. Entre espasmos de alegria e frenesi de orgulho paternal, Eddie revelou que a sensação de ver Joshua em campo era como assistir ao final de um filme dramático — daqueles tão emocionantes que brindeiros juram ver o goleiro chorando! Embora não quisesse que Joshua seguisse pelo caminho dos gramados, o futebol capturou o garoto, e Eddie se rendeu, como um zagueiro vencido por um drible mágico.

Após essa façanha, a chegada de Joshua em casa lembrou a dos heróis gregos retornando da batalha. Com a mesma fome de um leão após jejum, abraçou seus pais e ainda teve forças para correr atrás da cachorra, mostrando que, embora dono de um gol memorável, manteve os pés fincados no chão — ou pelo menos até a mãe chamar para jantar. E então, no final do dia de um conto de fadas de futebol, todos viveram felizes para sempre… até o próximo jogo, é claro.