Bancada, gol perdido e a paciência do “Mestre Cuca Filipe”…
No duelo épico do Maracanã, onde qualquer chute ressoa como trovoada, o Mengão deu um botinada de 4 a 2 no Botafogo-PB, avançando para as oitavas da Copa do Brasil. Mas entre gols e uma torcida que parece mais uma escola de samba, Juninho entrou correndo como quem perdeu o ônibus, mas saiu sem marcar nem um golzinho para contar história. Filipe Luís, num tom zen digno de monge em meditação, comparou o avaliar do atacante a um prato complexo: “É na dose certa que o tempero perfeito aparece, meu jovem!”.
Os adversários tremem só de ouvir o nome Juninho, mas o danado parece estar passando por uma dieta involuntária de gols. Desde abril essa bola anda se recusando a aceitar a companhia dele nas redes. Filipe Luís, com sua mágica conversa motivacional que parece comercial de margarina, jura que cronômetros de minutos em campo não são nada perto do toque de Midas de um gol nos últimos segundos. Os torcedores já estão carregando trevos de quatro folhas, figas e tudo mais para ajudar o moço até ele voltar a marcar feito máquina registradora!
Agora, o Mengão já prepara o figurino para encarar o Palmeiras neste domingo e Juninho está mais ansioso que criança esperando pelo Papai Noel. “Minha nossa senhora dos gramados, que venha a sorte!”, clamam os rubro-negros fanáticos, enquanto Filipe, numa pose de sábio treinador, dá piscadelas de confiança. Se segure, Palmeiras, pois o Flamengo está chegando com música alta e esperanças renovadas que nem vendedores de cotação de ouro preta!