Atacante divide-se entre samba e deserto…

Imagina a cena: Juninho, o artilheiro perdido no banco do Flamengo, como uma espiga de milho esquecido no canto da feira, está para se transformar na nova miragem do deserto! Dois clubes da Arábia Saudita surgem, como gênio saindo da lâmpada, com propostas indecentemente tentadoras para levar o jovem goleador para as areias douradas ao lado do Aladdin. Os times Al Riyadh e Najran SC, mais fervorosos que torcedor de rádio antiga, querem Juninho ao som de mil e uma noites de futebol.

O jornalista Venê Casagrande, nosso Sherlock Holmes da bola, já adiantou que os árabes vêm com suas camarelas de ouro tentar a sorte com um empréstimo. O Flamengo, porém, guarda Juninho como botija de ouro de pirata, resistente a qualquer negociação enquanto o atacante ensaia seus passos de dança árabe e sonha com gols no deserto. Porém, igual peixe tentando pedalar uma bicicleta, essa saída não parece fácil!

Com voz firme, o Flamengo lembra ao mundo que pagaram uma fortuna por Juninho, quase o valor de um casamento real! Tudo para roubar o moço do Sevilla, após oferecerem um salário capaz de convencer até o Lampião a mudar de profissão. Agora, só nos resta escolher entre o samba do Flamengo ou o ouro dos árabes! Quem diria que o futebol poderia ser uma novela tão dramática!?