Flamengo faz samba do crioulo doido nos bastidores…
Imagine um sanduíche de frango servido sem frango. Estranho, né? Pois é, o Flamengo parecia pronto para fazer algo tão peculiar ao liberar Victor Hugo de graça para o Famalicão, de Portugal. A novela estava mais recheada que feijoada de domingo, mas uma crise interna tretou o roteiro e o flamenguista parou o frete. Tudo isso após José Boto, o diretor técnico, se enredar em cases dignos de novela mexicana, com direito a Pedro e Mikey Johnston como paparazzis das trapalhadas.
Foi assim que o presidente Luiz Eduardo Bapista, conhecido pelos chegados como CEO dos bolinhos de bacalhau, sentiu a pressão dos conselheiros em polvorosa. O bafafá maior foi descobrirem que, enquanto Boto queria mandar Victor Hugo num Uber sem volta, já houve quem oferecesse R$ 107 milhões pelo rapaz tempos atrás. Imaginem só! Nesse embolo, restou aos apoiadores acharem que botavam cereja no bolo, mas acabaram foi esquecendo o bolo no forno.
Enquanto isso, Victor Hugo, herói de uma epopeia que mais parecia desenho animado do Coyote correndo atrás do Papa-Léguas, dava seus pulos na Turquia sem virar peru. Com 21 anos, já atingiu a marca digna de colecionador: 105 jogos pela casa rubro-negra. No ano passado, entrou com fôlego no time do Sampaoli, mas sob comando de Tite, virou figurante. A questão agora é: qual será o próximo episódio da novela “Ah, se vai ou fica”? Preparem os controles e as pipocas!