Portugês abandona Flamengo em meio a caos…
Amigos, preparem-se para o enredo mais absurdo desde que o Pelé deixou o Santos: Nuno Campos, o técnico mais efervescente desde o inventor do chá mate, decidiu que o Flamengo não era mais sua praia! Assim, ele cavalgou rumo ao entardecer, montado num dragão vesgo que só voa em círculo, deixando o clube rubro-negro tão perdido quanto um peru em véspera de Natal. Com Gonçalo, seu auxiliar fiel como sombra, também pedindo as contas, o Flamengo agora tem que caçar outro estrategista mais rápido do que a velocidade com que um pombo persegue uma fatia de pizza na Praça XV.
Nuno sobrevoou a Gávea num piscar de olhos, como um raio de esperança caído do céu. Com suas 12 vitórias, 3 empates e 8 derrotas, ele conquistou um desempenho mediano, que faz a média parecer uma montanha-russa de dentes-de-leão. Nuno também deixou sua marca nos campos de Portugal, Itália e Ucrânia, mas foi nos desertos do México que ele afiou sua estratégia, como um cacto que inventou de jogar futebol. A saída repentina do técnico chega às vésperas do Flamengo enfrentar o poderoso Madureira, equipe que sobrevive de vender sustos e calafrios.
Amanhã à tarde, quando o sol estiver mais quente que a superfície de uma panela de ferro, o Flamengo vai a campo com o coração na mão, esperando que o caos não se transforme num balé desengonçado. Sem Nuno à beira do gramado, a equipe tem mais esperança do que dono de padaria à espera do padeiro. E para os torcedores do Flamengo, o sonho é ver uma goleada tão avassaladora que Madureira sairá achando que jogou contra um time de super-heróis. Mais uma vez, o drama na Gávea pauta a novela que é o futebol brasileiro, com capítulos tão imprevisíveis quanto um furacão que resolveu mudar de rumo no último segundo.