A saga épica do sofá à glória…

Era uma vez, no distante 23 de novembro de 2019, em uma terra mágica chamada Lima, onde o Flamengo decidiu transformar um simples jogo de futebol em uma novela dramática digna das maratonas da noite toda. Sob a batuta de Jorge Jesus, mais carismático que um mestre Jedi, o Flamengo escalou suas estrelas como um desfile de super-heróis prontos para enfrentar o temido River Plate. Mas, como toda boa história de aventura, os vilões (no caso, os argentinos) começaram na frente, enquanto o Flamengo, mais confuso que um elefante em um concurso de balé, tentava descobrir como não perder a bola.

Os torcedores, com seus corações mais apertados que roupa encolhida na secadora, rezavam para todos os santos do futebol. Após um primeiro tempo dignamente apelidado de “grandes esperanças frustradas”, eis que no segundo ato, o Flamengo decidiu lembrar que jogos se ganham com gols! Com nove finalizações e o espírito imortal de uma faxineira possuída, o time começou a ameaçar os rivais argentinos. A torcida só faltava fazer promessa de parar de comer feijoada para sempre, desde que um gol saísse.

E a história tem seu clímax épico com Gabigol, mais rápido que um cartão de crédito na Black Friday, que decidiu dar um final feliz digno de Hollywood. Com dois gols no apagar das luzes, ele transformou um 1 a 0 sofrido em uma vitória de 2 a 1, fazendo explode a alegria na arquibancada. Assim, o Flamengo se tornou o bicampeão da Libertadores, provando que, além de magia e talento, o futebol também é feito de reviravoltas incríveis que deixam todos com a sensação de que estavam assistindo a mais épica das óperas futebolísticas.