O príncipe das trevas e a febre rubro-negra…
E lá do além, no meio de guitarras estridentes e vampiros de palco, Ozzy Osbourne nos deixou, aos 76 anos, numa terça-feira que mais parecia um solo prolongado de heavy metal. Seus últimos acordes foram dados rodeados por sua família, em um clima que, se fosse traduzido em música, seria uma balada daquelas de fazer até o mais durão headbanger derramar uma lágrima. Sua família pediu privacidade, e nós sabemos que até morcegos agora estão enviando condolências.
Agora vamos voltar no tempo, quando o mundo do rock e do futebol se cruzaram de forma épica! Quem diria que, em meio a riffs e solos no Rock in Rio de 1985, Ozzy iria se transformar em um fanfarrão do futebol carioca? No auge da performance, o príncipe das trevas revelava o Manto Sagrado rubro-negro, levando fãs à loucura e subindo ao pódio entre os flamenguistas mais inusitados da história. Essa mistura digna de um feitiço rock ‘n’ roll entrou nos anais do futebol e da música.
E Ozzy não foi o único! Ele começou um efeito dominó de celebridades que sucumbiram ao poder do moletom da sorte do Flamengo. Desde a rainha do pop Madonna no Maracanã, até Snoop Dogg na Zona Sul, todos entraram na dança, ou melhor, no show! Se a camisa do Flamengo falasse, teria histórias de bastidores mais malucas do que qualquer episódio do “The Osbournes”.