A novela do Allianz: juízo sumido e portas voadoras…
Em um fim de semana mais confuso que barata tonta na feira do pastel, o lendário Allianz Parque testemunhou um show de coreografia digno de campeonato de dança. Sim! Sob a batuta dos palmeirenses, o vestiário se transformou em um ringue de capoeira, com pontapés coreográficos em portas e chefes de torcida falando mais do árbitro que o papagaio do pirata. O diretor técnico do Flamengo, nosso querido José Boto, virou um mix de Sherlock Holmes e padre de novela mexicana ao denunciar o que chamou de ‘atitudes de terceiro mundo’ do lado verde do campo.
Na maior vibe programa ‘Casos de Família’, o árbitro Ramon Abatti Abel virou a bola da vez, ou melhor, o saco de pancadas verbal dessa trama toda. Enquanto o Mengão fazia o Palmeiras dançar a dança do caldo de feijão, Boto estava mais para urubu voando alto do que para siri na lata, soltando o verbo contra a suposta ‘injustiça’ que viu. Não foi só reclamação, meus amigos. Tivemos o palmeirense Gustavo Gómez coreografando um belo pisão no Luiz Araújo, com direito a comentários ácidos sobre VAR que davam inveja ao mais rabugento dos resmungões.
E antes que alguém chamasse o Chapolin para salvar a pátria, o Flamengo tratou de garantir a vitória, subindo na tabela como formiga atrás do doce. Com a moral lá nos píncaros da glória, o rubro-negro mudou a chavinha para a Libertadores, onde não há juízes indignados nem portas voadoras – só o Maracanã e seus encantos. Agora, a torcida segura o coração e prepara o guaraná, porque essa novela de campeonato está longe de acabar. Mais emoção, só se os ingressos fossem sorteados por tayu! Acompanham as confusões no Youtube, que convenhamos, está mais para filme de comédia regado a pipoca e risadas descontroladas.