Atacante se muda para dar uma mão ao Paysandu…
Petterson, ou como eu gosto de chamar, “o nômade das quatro linhas”, embarcou em mais uma viagem para enfrentar seu destino futebolístico. A bordo do trem Bala Mosqueteiro, ele chegou a Belém, onde foi acolhido pela tribo do Paysandu. Depois de aventuras dignas de um Indiana Jones do futebol no Athletico-PR, onde marcou um gol em seu único espetáculo, e no Juventude, onde fez parte do elenco de figurantes golaços, Petterson apronta-se para ser o herói dos paraenses. Será que a lenda do Saveiro vai brilhar na terra do açaí?
O Flamengo decidiu que Petterson, com contrato até 2027, precisava viver sua versão do filme “Prenda-me se for Capaz” em estádios nacionais e internacionais. Sua estadia em Portugal jogando pelo Estrela Amadora durou sete capítulos, com direito a suspensão dramática digna de novela mexicana quando quase foi parar no Barcelona. A UEFA, com suas reviravoltas, fez uma intervenção no último segundo. Agora, no Paysandu, Petterson tem a chance de ser a fênix que voa longe da zona da confusão na Série B.
O Paysandu, nosso amado Papão, está como um aluno espertinho que precisa passar de ano. Com apenas quatro pontinhos na penúltima carteira da sala da Série B, os paraenses torcem para que Petterson se transforme em uma calculadora ambulante de gols. Na segunda-feira, contra o Criciúma, a missão é matemática: somar três pontos e fugir do temido ‘papel vermelho’ da zona de rebaixamento. Será que nossa nova estrela vai decidir a partida ou será que ele vai só estrelar? Preparem os corações e o açaí!