Flamengo e a Eterna Juventude de Raul…

Nostalgia é um feitiço poderoso, e parece que Raul Plasmann bebeu da fonte mágica! Nele, está cravado o emblema onde ‘nunca parar de jogar’ não é apenas um clichê, mas uma realidade. O velho arqueiro do Flamengo, que defendeu a cidadela rubro-negra como quem guarda um pote de ouro na infância, fez sua declaração cheia de amor e saudosismo à Nação. “É como se eu nunca tivesse parado de bailar entre as traves” – disse, enquanto imaginamos ele fazendo embaixadinhas com bolas de algodão doce.

No próximo domingo, o Maracanã vai exalar memórias de 1981 – o ano em que Raul e companhia resgataram o rubro-negro do modo ‘Zico no PlayStation’ para o modo campeão mundial. A torcida Urubuzada, conhecida por seu calor que derrete qualquer gelado, está armando uma homenagem de dar inveja a qualquer cinema hollywoodiano. É esperado que o público grite até os helicópteros moles voarem pela cidade, enchendo os céus de glórias passadas.

Raul é daqueles amuletos de boa sorte que se preza mantido no bolso, como aquele chiclete de fabrico japonês que nunca perde o gosto. Com suas defesas lendárias nos álbuns de figurinhas e suas glórias transcritas em corações rubro-negros, o jogo contra o Fortaleza promete ser mais que um duelo – será um festival de nostalgia, uma ponte para um passado onde domingos eram feitos de ouro e sorrisos.