Difícil saber quem tem mais sangue nos olhos!…
Era uma noite comum no Maracanã, um campo de batalha onde Daronco e suas decisões polêmicas tomavam a cena como um filme de ação. Parecia até que o árbitro estava praticando para ser maestro de uma orquestra descoordenada com aqueles treze minutos de acréscimo que não acalmaram o coração furioso de Rogério Ceni. Segundo ele, o tempo parou mais do que a fila do pão no domingo, mas Daronco não teve a mesma coragem da vovó ao enfrentar o trânsito de São Paulo.
Daronco, um Colosso de Rodas duvidando de seus instintos, fez uma apresentação digna de novela mexicana. Aos 41 minutos do segundo tempo, foi chamado pelo VAR e virou o jogo ao dar cartão vermelho para Gerson do Mengão, que havia entrado como um touro bravo em cima de Erick Pulga. Mas aí veio a reviravolta! Em um lance de ‘vôlei surpresa’, os defensores do Bahia transformaram o campo de futebol em uma lagoa de patos, e o VAR decidiu não transformar isso num cartão postal da discórdia.
E no final, enquanto Rogério Ceni mordia as unhas e resmungava como vizinho irritado em festa de Natal, o Flamengo sorria em paz, acumulando seu décimo sexto gafanhoto… digo, vitória contra o técnico. Sim, é, Rogério, a freguesia está em dia e o Mengão continua a tocar a música, enquanto Daronco dança graciosamente entre a reclamação dos técnicos e os aplausos tímidos das arquibancadas!